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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Head hunter Berenice Baxter dá dicas sobre recrutamento e seleção de pes...



Este vídeo mostra a entrevista com a Head Hunter Berenice Baxter e dá dicas sobre o processo de recrutamento e seleção das organizações. Vale a pena assisti-lo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Inovação - Parte III

Outro aspecto é começar a exercitar a sua capacidade de observação. Você já reparou que quando vai a um novo lugar que nunca havia estado antes, você observa tudo? Várias coisas chamam a sua atenção: as cores, o cheiro, o layout, a beleza, a temperatura, as pessoas que estão lá etc. Ou seja, você está descobrindo várias coisas novas e prestando atenção a elas. Porém, com o tempo que você começa a ir ao mesmo lugar, a observação já não fica tão aguçada assim. A observação, no entanto, é um dos aspectos que também favorecem o desabrochar criativo. Portanto, coloque a sua observação em prática e verá algumas novas idéias surgindo.

Outra técnica é o brainstorming, que consiste em reunir com um grupo de pessoas para a geração de idéias sobre um tema. As pessoas fazem associações sem censura e depois ao final as idéias são selecionadas e lapidadas pelo grupo. Este conta com o auxílio de um mediador que estimula a participação de todos e auxilia que não haja censura às idéias.

É importante ressaltar também o auto-desenvolvimento como suporte para o processo criativo. A aquisição de conhecimento, mas não só na sua área de atuação, mas em outras também. Isso amplia os horizontes e ajuda nas conexões de idéias variadas.

As pessoas, hoje, têm acesso a muita informação, seja por meio de televisão, dos jornais, das revistas, da internet, dos livros, ou da mídia. Porém, a forma de se utilizar e combinar tudo o que se tem disponível de forma diferente do concorrente é que pode gerar lucros para a empresa.

Outro fator que estimula a criatividade é o trabalho em equipe já que muitas idéias “pegam carona” umas com as outras e a sinergia do trabalho de um grupo coeso e diversificado em suas capacidades é muito maior do que a soma do intelecto dos indivíduos que o compõem.

Há vários exercícios que incrementam a criatividade, mas isso é matéria de outro livro, que estarei lançando em breve, mas por ora, praticando esses exercícios já dá para ter um bom impulso à criatividade.

Mas a criatividade, por si só , não basta. É preciso que haja a inovação. Idéias sem ação, não adiantam. É preciso que sejam implementados novos produtos, serviços e processos. Aí entra a capacidade de inovação, que possui características bastante distintas do processo criativo. Enquanto que na criatividade o que importa são as idéias, na inovação o fundamental é a implementação destas.

Na inovação as características a serem desenvolvidas são outras. O profissional deve ter determinação, deve ter boa comunicação para transmitir às pessoas-chave que têm o poder de decisão, deve saber se relacionar, para obter o apoio e a ajuda de outras áreas, deve ter planejamento e organização e uma visão completa e técnica do que vai ser implementado.


Agora eu pergunto: você se considera criativo? E inovador? Se sim, ótimo! Se não, comece agora!

3 year old Jonathan conducting to the 4th movement of Beethoven's 5th Sy...



Fantástico o talento desse menino! Ele sente a música e o ritmo dentro dele. Já tem o potencial de um maestro desde pequeno. A sua motivação, alegria e entusiasmo com a atividade que realiza contagia a todos que o assistem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Inovação - parte II

Todas as pessoas são potencialmente criativas. No entanto, ao longo dos anos da socialização, a criatividade vai tornando-se “latente” devido a todo o processo rotineiro que permeia a vida das pessoas.

Há alguns anos, o próprio sistema educacional não estimulava o ” pensar” das crianças. A maioria dos conceitos era transmitida e aprendida utilizando-se a memória, através da repetição contínua. E isso também funcionava nas organizações, ou seja, os indivíduos eram considerados como , meras peças de uma grande engrenagem, recebendo apenas comandos de pessoas “pensantes” do topo de hierarquia da empresa.


Hoje , obviamente, a visão administrativa mudou, e as empresas precisam estimular o afloramento e o desenvolvimento dessa potencialidade nas pessoas.

De maneira geral, as pessoas estão mais habituadas a utilizar o pensamento convergente, lógico, do que o pensamento divergente, que leva a vários associações de idéias e estimula o processo criativo.

Um dos aspectos que estimulam o surgimento da criatividade é a curiosidade. Quando você tem curiosidade por alguma coisa, você observa, quer saber mais, pergunta e se interessa, ou seja, “se abre” para o novo. Esta abertura para o desconhecido já é um grande passo, pois quando queremos descobrir coisas novas, já estamos começando a impulsionar o processo criativo.

Nada é mais oponente ao processo criativo do que a fomentação dos hábitos, da rotina, de se fazer tudo sempre igual, do mesmo jeito, o que leva ao processo do automático e não da criação. Quando se faz tudo da mesma forma, não precisa nem pensar. Algumas pessoas fazem as mesmas coisas e de forma repetida todos os dias e isso significa que o mesmo dia vai se repetindo indefinidamente por todos os dias da vida com diferenças mínimas. A mesma rotina, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, os mesmos hábitos, o mesmo conhecimento, os mesmos caminhos, os mesmos programas e assim por diante. Dessa forma, é difícil inspiração para que a criatividade deixe de ficar submersa!

Na medida em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais apurada e é mais fácil fazer novas conexões entre as idéias.


Como exercício comece a mudar os seus hábitos e sua rotina. Algumas sugestões:

- Comece a freqüentar novos lugares;

- Vá a novos restaurantes;

- Utilize novos caminhos de ida e vinda do trabalho;

- Procure conversar com pessoas diferentes;

- Leia revistas que nunca leu antes;

- Pesquise novos assuntos;

- Pratique novos esportes;

- Ouça novas músicas;

- Leia novos livros;

- Converse com pessoas diferentes dos seus amigos habituais;

- Viaje para novos lugares etc

- _____________ sua sugestão!

Comece também a se interessar por coisas que desconheça, mantenha sua curiosidade em alta, pergunte, questione, queira saber mais, queira saber a razão das coisas serem feitas daquela maneira e não de outra. Você certamente irá ouvir respostas não criativas, tais como:

- Sempre foi feito assim;

- Não sei por que é feito assim, mas me passaram desta forma este trabalho;

- Acho que o sistema de informática não permite...(essa é muito comum);

- Se está bom assim, para que mudar?

Mesmo com essas respostas, continue perguntando e indagando, você descobrirá respostas incríveis! E também absurdas! Mas a própria pergunta faz com que as outras pessoas pensem e também comecem a ficar curiosas com o que não sabem e isso já começa e gerar mudanças.


Ainda nesta semana, colocarei a continuação deste artigo. Até lá!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Inovação - parte I

Já se foi o tempo em que o dia a dia das empresas era rotineiro e previsível. Hoje tudo muda o tempo todo. Os produtos e serviços têm vida curta, pois logo são substituídos por outros melhores e com novidades. Todo mundo quer experimentar o novo e o antigo fica obsoleto e fora de “moda”.

Tomemos por exemplo o telefone celular, o qual no início sim era um telefone celular, mas agora essa é apenas uma de suas funcionalidades, devido às inúmeras ofertas de serviços que estão acopladas a este equipamento. Até o relógio de pulso, antes tão visto no corpo das pessoas, hoje foi praticamente abandonado em função do celular. É utilizado como despertador, rádio, mp3, máquina fotográfica, agenda, mensagens, jogos etc, etc.

Imagine, ainda tomando como exemplo o celular, se algum tempo atrás perguntássemos qual era a empresa concorrente, certamente ouviríamos das pessoas que era outra empresa de celular, mas e agora, ainda a concorrência é só outra empresa de celular? Ou concorre também com outros produtos de outras empresas?

Os concorrentes estão em qualquer lugar e não mais reduzidos aos aspectos geográficos. Não há fronteiras e, dessa forma, inicia-se um processo de revitalização dos seres humanos e de sua capacidade criativa, conhecedora e de aprendizagem constante.

Portanto, a inovação veio para ficar. Não tem mais volta. Faz parte do rumo acelerado das mudanças e da competitividade do mundo dos negócios.

Mas para que a inovação possa surgir, primeiro tem-se que dar espaço ao desenvolvimento de seu pré-requisito: a criatividade.

(Acompanhe as partes seguintes nos próximos dias)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Encontro de networking dia 17 de fevereiro - RJ

O próximo encontro de networking será no dia 17 de fevereiro de 2011 no Centro do RJ às 18 horas. Para participar é necessário se inscrever no grupo "Networking - RJ" via Linkedin e confirmar presença no grupo de discussão.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tempo do Relógio ou Tempo do Evento?

Li um artigo na Revista SuperInteressante (edição 285, dez 2010) sobre o controle do tempo e achei muito interessante o questionamento feito sobre se as pessoas seguiam o "tempo do relógio" ou o "tempo do evento". No " tempo do relógio", é ele quem comanda as atividades. Já se sabe com antecedência quando irá iniciar e terminar uma reunião, por exemplo. No "tempo do evento", as atividades começam e terminam quando, por consenso, os envolvidos consideram que é a hora certa. Dessa forma, as reuniões ficam sempre aguardando alguém chegar e terminam só quando se acha que é a hora certa. Da mesma forma, as palestras não começam na hora, pois há os 15 minutos de tolerância e assim por diante. Nesse artigo, um professor americano chamado Robert Levine fez uma pesquisa com vários países e verificou três indicadores:
- a velocidade dos pedestres;
- a duração do atendimento nos bancos e
- a hora certa dos relógios.
Para esses indicadores, o primeiro lugar ficou com a Suíça, o segundo para a Alemanha e o Japão. Já o Brasil, ficou em terceiro lugar (de trás para frente). Só não ficou na lanterna, pois ficou na frente da Indonésia e do México.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Educação e Treinamento - uma poderosa arma competitiva

"Os gênios da alavancagem do conhecimento são os primeiros a admitir que ainda têm muito mais perguntas do que respostas ".

Tom Peters


Educar, educar e educar!!!


Treinar, treinar, treinar!!!


Se você quer obter o melhor de seus funcionários e ter na sua empresa pessoas de qualidade , invista tempo e recursos em educação e treinamento.


O retorno será muito maior!


Sem conhecimento não há evolução. Assim como tudo muda rapidamente, o conhecimento também se modifica , e quem não estiver acompanhando-o com extrema velocidade se tornará rapidamente obsoleto e ultrapassado.

Portanto, incentive o autodesenvolvimento de seus colaboradores e promova intensamente cursos internos e externos.

Transforme as atividades de treinamento em ações sistemáticas e constantes, de tal forma que isso faça parte da cultura da sua organização, levando-a a ser uma empresa de contínua aprendizagem.

É necessário, assim, que você implemente em sua empresa essa visão de aprendizagem constante, de busca incessante de novos conhecimentos.

Mas , para implantar essa cultura intensiva de treinamento, é necessário um bom investimento financeiro?

Não! Você pode e deve utilizar seus próprios recursos.

Todos na empresa devem ser responsáveis pelo treinamento.

Todos têm algo a transmitir, a ensinar e a aprender.


Desde a alta direção até o nível operacional, todos podem contribuir nesse processo.


À medida que cada pessoa da empresa fica encarregada de preparar algum treinamento, ela não só estará expandindo os conhecimentos do grupo, mas os seus próprios, pois tem que se preparar e estudar com afinco para transmitir os conceitos. E, assim, todos lucram: quem ministra o treinamento, quem recebe e, obviamente, a empresa.


Portanto, comece já a transformar a sua empresa numa organização em que todos aprendem.


Você só tem a ganhar!


E não basta apenas desenvolver habilidades específicas, mas sim, atitudes favoráveis às mudanças, além de conhecimento de várias áreas. Assim, o seu colaborador pode enfrentar novos desafios em outros departamentos e, mais do que isso, desenvolver a multifuncionalidade - extremamente necessária para a agilidade e flexibilidade na era da modernização das empresas.


Temos que ter pessoas que entendam dos procedimentos existentes em outras áreas da empresa, que visualizem todo o processo, para que na empresa exista um pensamento sinérgico, em que todos caminhem numa visão única e com objetivos comuns. Não podemos permitir existirem ilhas isoladas com cada setor defendendo o seu território. A comunicação entre as áreas deve ser freqüente, ágil e incentivada. O sistema de treinamento rodízio com colaboradores de departamentos diferentes ministrando cursos facilita a compreensão das funções das áreas, das pessoas, além de permitir um melhor inter-relacionamento entre os colaboradores.


A tarefa de capacitação e desenvolvimento das pessoas deve fazer parte da função de todo o time da organização. A apreensão e disseminação de conhecimento, ressaltando-se sempre as aplicações práticas, deve ser incorporada ao cotidiano de todos , qualquer que seja o seu nível hierárquico no contexto organizacional.

Hoje, o infinito arsenal do saber e do conhecimento proporciona uma alavancagem no desenvolvimento das pessoas e das organizações.


Essa é a variável que proporciona o surgimento do novo, do inesperado, em termos de tecnologia, gestão administrativa, serviço, produto, pessoas, processos, empresas e sociedade.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Promova Encontros Informais na Empresa

Esses encontros são extremamente importantes para o estreitamento do relacionamento interpessoal. O contato fora do ambiente de trabalho permite maior informalidade e conhecimento mútuo das pessoas e se reflete posteriormente numa maior facilidade de "camaradagem "dentro da organização e num melhor atendimento ao cliente interno.

As reuniões de integração fora do local do trabalho permitem que as pessoas conheçam outros aspectos dos colegas com quem convivem diariamente na organização, tais como o lado mais descontraído, divertido, opiniões sobre assuntos diversos, esportes preferidos, enfim uma infinidade de características , anteriormente desconhecidas, da personalidade passam a ser mais transparentes. A percepção do "outro "passa a ser mais global, visto que as pessoas são conhecidas fora do contexto organizacional em que cada uma tem atitudes e comportamentos estreitamente relacionados à sua função e à sua posição hierárquica.

Pessoas de setores diferentes passam a ter maior oportunidade de se conhecer e de eliminar estereótipos e percepções desfavoráveis que porventura possam existir, e isso, pelo simples fato de possuir um contato mais estreito, um maior relacionamento interpessoal.

As relações posteriores dentro da organização tendem a ser muito mais fáceis e trazem como conseqüência o fortalecimento da cooperação, a agilidade na solução de problemas e a diminuição de procedimentos tradicionais e burocráticos.

Fátima Holanda é Diretora-sócia da DH3 - consultoria em Recursos Humanos.

Para contato: fatima.holanda@terra.com.br